MPBC ENREDO ESPECIFICO

Memórias Póstumas de Brás Cubas


Enredo Específico


  • Diferencia o livro do Pentateuco de Moisés;

  • Morreu às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos;

  • O cara que fazia o discurso ganhou vinte apólices para fazê-lo;

  • Morreu de uma ideia: Essa ideia era nada menos que a invenção de um medicamento sublime, um emplastro anti-hipocondríaco, destinado a aliviar a melancólica humanidade. Ao abrir as janelas da chácara pegou uma pneumonia;

  • O fundador da família foi um certo Damião Cubas, que floresceu na primeira metade do século XVIII. Era tanoeiro de ofício, natural do Rio de Janeiro, onde teria morrido na penúria, deixando grosso cabedal a um filho, licenciado Luís Cubas. Neste rapaz é que verdadeiramente começa a série dos avós de Brás.

  • Com Brás Cubas de cama, vem-lhe visitar Virgilia, pálida, vestida de preto. Dos dias depois, viria Virgília com Nhonhô, que era um bacharel, único filho de seu casamento, que, na idade de cinco anos, fora cúmplice inconsciente de seus amores;

  • Como foi o seu delírio?

  • Primeiramente, tomou a figura de um barbeiro chinês, bojudo, destro, escanhoando um mandarim, que lhe pagava o trabalho com beliscões e confeitos;

  • Depois sentiu-se transformado na Suma Teológica de São Tomás, impressa num volume, e encadernada em marroquim, com fechos de prata e estampa;

  • Depois encontrou um hipopótamo com quem dialogou, ele o levou a uns vales de neve, perto da tenda de Abraão.

  • No início dos tempos, Brás conhece Natureza ou Pandora, sua mãe e sua inimiga.

  • Ao acordar e ver seu gato Sultão, Brás também vê uma conversa entre a Razão e a Sandice;

  • O delírio dele começava ao conhecer Virgilia de verdade;

  • No dia 20 de outubro de 1805, nasceu Brás Cubas, ele foi pego nos braços de Pascoela, uma parteira. Seu tio João, o antigo oficial de infantaria, achava o com um certo olhar de Bonaparte, coisa que meu pai não pôde ouvir sem náuseas; seu tio Ildefonso, então simples padre, farejava o como cônego;

  • Em 1806; batizou-se na igreja de São Domingos, uma terça-feira de março, dia claro, luminoso e puro, sendo padrinhos o Coronel Rodrigues de Matos e sua senhora;

  • Cresceu como um menino diabo, quebrou o pescoço de uma escrava e possuía um escravo negrinho Prudêncio, que era o seu cavalo;

  • D. Emerenciana, sua tia materna, era a pessoa que mais autoridade tinha sobre Brás. Viveu em sua companhia por dois anos;

  • Um episódio de 1814:

  • Com a queda de Napoleão, marca-se um jantar na casa dos Brás, eles pegam toda prataria que tinha. Chegam: o juiz-de-fora, três ou quatro oficiais militares, alguns comerciantes e letrados, vários funcionários da administração, uns com suas mulheres e filhas, outros sem elas, mas todos comungando no desejo de atolar a memória de Bonaparte comendo um peru;

  • Dr. Vilaça que estava lá presente começou a fazer glosas sem parar, o menino impaciente para comer acabou levando um ralho de sua tia Emerenciana. Ele iria se vngar;

  • Ele viu Vilaça conversar com D. Eusébia, irmã do sargento-mor Domingues. E saiu gritando para todos do caso dos dois;

  • Na escola, Brás Cubas conhece seu amigo muito traquinas, Quincas Borba;

  • Em 1822, na independência do Brasil, Brás, tinha dezessete anos e era muito airoso. Amava uma dama espanhola, Marcela, a "linda Marcela", como lhe chamavam os rapazes do tempo, era filha de um hortelão das Astúria. No Rocio Grande, Brás beijava Marcela;

  • Diz ele que seu romance com Marcela teve duas fases: a fase consular e a fase imperial. Levou trinta dias e três esmeraldas para chegar ao coração de Marcela. Marcela o amou durante quinze meses e onze contos de réis;

  • Seu pai ao perceber a falta dos onze contos de reis, ele iria o mandar para Universidade de Coimbra para ser ou um Hortelão ou Advogado. Ele a convida para ela o acompanhar, e lhe dá um colar de marfim, Marcela não vai com ele;

  • Brás Cubas segue para Lisboa. No barco, eram onze passageiros, um homem doido, acompanhado pela mulher, dois rapazes que iam a passeio, quatro comerciantes e dois criados. O capitão ficava de olho nele, o capitão gostava de ficar a beira da morte era poeta;

  • Em Lisboa, Brás Cubas passa a ter um estilo de vida diferente, saindo com várias mulheres. Vira advogado. Recebe a carta de seu pai dizendo que sua mãe estava muito doente;

  • Ao voltar para o Rio, vê sua mãe de cama. Sua irmã Sabina estava casada com Cotrim. Vilaça que havia morrido também tinha deixado uma herança para D. Eusébia, Brás decide ir visita-la, pois ela cuidara da sua mãe doente;

  • Ao visitar, se apaixona pela filha de Eusébia, uma jovem de 16 anos, muito bonita, porém coxa. Seu nome era Eugênia. Ele tem um relação com ela. Mas por que ficar com uma menina que era coxa. Por que bonita se coxa? Por que coxa se bonita?

  • Brás deve voltar ao Rio para conseguir um lugar de deputado e um casamento. E conhece Virgilia, era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Ele estava prometido de casamento para ela, filha do Conselheiro Dutra;

  • Levanta-te e entra na cidade, Brás desce (Vai para a cidade, pois estava na área da floresta da Tijuca);

  • Brás vai até a casa do Conselheiro Dutra, que era uma pérola esse homem, risonho, jovial, patriota, um pouco irritado com os males públicos, mas não desesperando de os curar depressa;

  • Na rua, seu relógio acaba quebrando. Na loja estava um mulher era Marcela, que chama um menino para levar o relógio quebrado a uma outra loja para consertar;

  • Madame Dutra, mãe de Virgilia, era surda. Então apareceu o Lobo Neves, um homem que não era mais esbelto nem mais elegante que Brás e todavia foi quem arrebatou Virgília e a candidatura, dentro de poucas semanas. Ele a oferece o título de marquesa;

  • O pai decepcionado começava a sempre falar: Um Cubas! - pela derrota que o filho trouxe. Morreu alguns dias depois da visita do ministro, uma manhã de maio, entre os dois filhos, Sabina e Brás, e mais o tio Ildefonso e Cotrim;

  • Sabina e Brás decidem quem vai ficar com o que na casa. A casa queriam vender por sessenta contos de reis. Brás começa então a refletir sobre a função do nariz. Nas suas palavras: há duas forças capitais: o amor, que multiplica a espécie, e o nariz, que a subordina ao indivíduo. Procriação, equilíbrio.

  • Luís Dutra, primo de Virgilia, avisa a Brás que ela chegou e está casada com Lobo Neves. Oito dias depois, os vê em um baile. Três semanas depois recebe um convite para ir até sua casa.

  • Brás passou a sempre frequentar a casa de Vírgilia e Lobo Neves. E na primavera,, eles decidem ir adiante com aquilo que seria o adultério;

  • Certo dia, Brás encontra seu amigo de infância, Quincas Borba. Ele morava no terceiro degrau das escadas de São Francisco, à esquerda de quem sobe. Casa fresca, extremamente fresca. Havia saído cedo, e ainda não comeu. Brás lhe deu cinco ml réis. Quincas o abraça agradecendo e lhe furta o relógio;

  • Três semanas depois, Brás dá a ideia de fugir com Vírgilia, ela não aceita a proposta, mas tem a ideia de eles terem uma casinha, escondida em algum lugar, onde haviam de cometer o adultério;

  • As pessoas que desconfiavam era uma baronesa, um parente de Virgília, o Viegas, que era um cangalho de setenta invernos, chupado e amarelado e o primo de Virgília, o Luís Dutra.

  • Ela o manda uma carta dizendo para eles se separarem pois desconfiavam. Brás vai até sua casa, e ela aceita a ideia da casa escondida, vão até a casa sempre os três, Brás, Vírgilia e Dona Plácida, que ganhara um presente de Brás e sempre reza por ele.

  • Certo dia, chega Lobo Neves falando que seria presidente de uma província, Lobo propõe que Brás fosse seu secretário e fosse com ele e a família, Brás aceita a proposta. Lobo Neves não aceita a nomeação pois o Decreto é número 13, e ele tem um trauma do número;

  • Voltam Cotrim e Sabina com sua filha Sara, Sabina diz que Brás deve casar;
  • Segue-se a doença e morte do parente de Vírgilia, Viegas.

  • Brás recebe uma carta do amigo Quincas Borba, que criara o Humanitismo, agora rico, herdeiro da herança de seu tio;

  • Sabina e Cotrim convidam Brás para jantar com eles na casa de Damasceno, pai de D. Eulália, ou mais familiarmente Nhãloló, moça graciosa, com quem Sabina queria casar o irmão;

  • Certo dia, Brás descobre que Virgilia está grávida, mas Virgilia acaba perdendo o bebê, antes do ponto de embrião;

  • Lobo Neves recebe uma carta denunciando a intimidade entre Virgília e Brás. Eles então se separam por um tempo;

  • Nhã-loló tinha os olhos em Brás a quase todo momento. Certo dia, Lobo Neves passa na casa de D. Plácida, porém eles conseguem reverter a situação, Brás se esconde;

  • Depois da carta, Quincas Borba aparece novamente. Ele o convida para o humanitismo;
  • Lobo Neves novamente ganha um título de presidente de província, porém o decreto agora é do dia 31. Ela então viaja com Lobo Neves. Brás e Virgilia se despedem;

  • Sabina continuava ao encaminhar a candidatura conjugal de Nhã-loló de um modo verdadeiramente impetuoso. Quanto ao Quincas Borba, expôs enfim o Humanitismo, sistema de filosofia destinado a arruinar todos os demais sistemas;

  • Humanitas, dizia ele, o princípio das coisas, não é outro senão o mesmo homem repartido por todos os homens. Conta três fases Humanitas: a estática, anterior a toda a criação; a expansiva, começo das coisas; a dispersiva, aparecimento do homem; e contará mais uma, a contrativa, absorção do homem e das coisas. A expansão, iniciando o universo, sugeriu a Humanitas o desejo de o gozar, e daí a dispersão, que não é mais do que a multiplicação personificada da substância original;

  • Nessa época, Brás escreveu muitas frases: Suporta-se com paciência a cólica do próximo. Matamos o tempo; o tempo nos enterra. Um cocheiro filósofo costumava dizer que o gosto da carruagem seria diminuto, se todos andassem de carruagem. Crê em ti; mas nem sempre duvides dos outros. Não se compreende que um botocudo fure o beiço para enfeitá-lo com um pedaço de pau. Esta reflexão é de um joalheiro. Não te irrites se te pagarem mal um benefício: antes cair das nuvens, que de um terceiro andar;

  • Brás torna-se cada vez mais próximo de Nhã-loló. Brás vai conversar com Cotrim para ver se deveria mesmo casar ou não, ele o fala sobre ter filhos. Brás então quase tenta se casar com Nhã-Loló, esta porém acaba morrendo aos dezenove anos;

  • Aos cinquenta anos, Brás ainda não era casado nem tinha filhos. Virgilia volta. Não escreve o capítulo sobre como ele não foi ministro de estado e no capítulo seguinte explica o capítulo;

  • Vírgilia pede para Brás através de uma carta ir até a casa de D. Plácida que estava muito doente, ele exita, mas vai. Um vizinho fingiu casar com D. Plácida e tomou-lhe os cinco conto de reis, que Brás havia lhe dado. Era um caso do humanitismo de Quincas Borba;

  • Brás Cubas decide fazer um jornal, Cotrim tenta parar a ideia de Brás, ele porém continua e publica o jornal oposicionista. Em outros jornas, aparece a declaração de Cotrim que diz que reprovava a atitude de Brás. Ele achou isso uma ingratidão.

  • Morreu então Lobo Neves, justamente quando se dizia que ele iria ser ministro

  • Quincas Borba manda um alienista até Brás (sim, um paralelo com o conto do Alienista de Machado também), que lhe adverte que não está realmente louco.

  • Foi por esse tempo que Brás se reconciliou outra vez com o Cotrim, Brás filiou-se a uma ordem de cônegos, fazendo lá alguns trabalhos. No hospital da ordem ele vê morrer Marcela e também Eugênia.

  • Quincas Borba partira seis meses antes para Minas Gerais, e levou consigo a melhor das filosofias. Voltou quatro meses depois em péssima situação. Morre então Quincas Borba, morre também D. Plácida;

  • Entre a morte do Quincas Borba e a dele o único fato foi a invenção do Emplasto Brás Cubas, que lhe concedeu sua doença. Brás Cubas morre, mas o defunto autor se acha com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa do último capítulo do livro: "- Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria"
2AM - © 2016. Todos os direitos reservados. 
Desenvolvido por Webnode
Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora